quarta-feira, 26 de março de 2008

Um pouquinho de bom humor no mundo...

Dia desses recebi por e-mail um texto que replico aqui. Como tudo que vem da Internet, a sua origem e veracidade são questionáveis. Porém, o humor é inquestionável...aí vai...

Vestibular da Universidade da Bahia cobrou dos candidatos a interpretação do seguinte trecho de poema de Camões:

"Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói e não se sente,
é um contentamento descontente,
dor que desatina sem doer".

Uma vestibulanda de 16 anos deu a sua interpretação:

"Ah! Camões, se vivesses hoje em dia,
Tomavas uns antipiréticos,
uns quantos analgésicos
e Prozac para a depressão.
Compravas um computador,
consultavas a Internet
e descobririas que essas dores que sentias,
esses calores que te abrasavam,
essas mudanças de humor repentinas,
esses desatinos sem nexo,
não eram feridas de amor,
mas somente falta de sexo!"

OBS: Ganhou nota dez.

Foi a primeira vez que, ao longo de mais de 500 anos, alguém desconfiou que o problema de Camões era falta de mulher.

domingo, 2 de março de 2008

Mais um poema visual



A mancha sanguinolenta
desfaz em branco
seu tom magenta
escorre pelo ocre
e medíocre, se acinzenta...

Poema Visual


Inspirado pelo livro de poemas Carne Viva, de Marcelo Sahea, (bem aplicado por Makey em seu Blog), lanço aqui meu primeiro poema visual. Singelo porém, sincero.

Fui

Já fui
servente de docente de fotógrafo assistente de estilista de gerente
fui tanta gente
músico importante do pedreiro do garçom do gari do carpinteiro do carteiro do maçom
até perder o tom
sou marrom
verde-manga, amarelo-turmalina, preto-pitanga com vermelho-cajuína
perdi a sorte na minha sina
só me espanta
tanta banca de quem nunca se manca
que quem se tranca se arrebenta

Já fui
barbeiro de poeta de porteiro de atleta
já fui assecla de pastor
pedi esmola, bolsa-escola, cheirei coca, cheirei cola
refrigerante sem sabor
perdi trejeitos, sou suspeito e mesmo assim eu me ajeito
não tenho dó do que já fui
mas ainda dói a esperança de quem espera e nunca alcança
chamo pra dança a minha crença
peço licensa
pra eu ir embora...

sábado, 1 de março de 2008

Sobre o futuro

Dar-me-ei de presente
polir-te-ei até o brilhante
guardar-te-ei sempre comigo
perder-me-ei em seu semblante

Sentir-me-ei como amigo
Sentir-te-ei como amante