e se eu te fizesse do meu ódio
e se eu te chorasse sob meu gládio
e se eu te provasse pelo meu remédio
saberias como sou ofídio
e se eu te mostrasse apático
e se eu te largasse hermético
e se eu te deixasse crítico
saberias como sou prático
e se eu te matasse pelo rádio
e se eu te jogasse pelo tédio
e se eu te julgasse como pífio
saberias como é meu ópio
e nem se eu te gritasse por um século
e nem se eu te tocasse como piccolo
e nem se eu te enxergasse pelos óculos
saberias como é meu vernáculo
onde ao silêncio dos bons não me junto
nem pelo barulho de tantos janto-me
pelo revolver eu me atiro
minha bala é o belo
minha bilis é o bolo
que ebule enquanto escrevo...
e se eu te chorasse sob meu gládio
e se eu te provasse pelo meu remédio
saberias como sou ofídio
e se eu te mostrasse apático
e se eu te largasse hermético
e se eu te deixasse crítico
saberias como sou prático
e se eu te matasse pelo rádio
e se eu te jogasse pelo tédio
e se eu te julgasse como pífio
saberias como é meu ópio
e nem se eu te gritasse por um século
e nem se eu te tocasse como piccolo
e nem se eu te enxergasse pelos óculos
saberias como é meu vernáculo
onde ao silêncio dos bons não me junto
nem pelo barulho de tantos janto-me
pelo revolver eu me atiro
minha bala é o belo
minha bilis é o bolo
que ebule enquanto escrevo...