Ouça o estalo da cerca elétrica
O isolamento social que nos cerca
Começou de fato muito antes
Quando essa empatia assimétrica
Subiu ao forte o que nos enverga
Transtornando-nos por mutantes
Tão forte o tranco pelo barranco
foi chuva que corrói a falta de ar
Oxigênio também falta para tocar
O extremo dessa vida em branco
Palavras fortes já não bastam
Nem desbastam o isolamento
Que haja bote no afogamento
Que amor dê bote aos que desgostam
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