terça-feira, 18 de outubro de 2016

Rapel

Disculpa as ignorança
qui num me dêxa ingulir qualquer coisa
inté onti inda era criança
apeava do céu as ideia doida
num importava dionde vinha as lambança
valia o riso de trás da moita
pra provocar uma porção de andança
que desanda criador e criatura
fundindo os troço entre perdição e procura

disculpa deu ser ieu nessa vida
de gostar de catar estrela com os ôio
de sonhar qui eu num sirvo pra lida
e tampouco pra te levar por aboio
se a vida salga a lambida
também adoça a querença de apoio
e o melhor dessa couraça curtida
é que mesmo rasgada na chibata
guarda o cheiro de alma por nada

disculpa, mas num sei se vou durar
nem se vou ficar esperto
reza a lenda que pra amar
tem que rezar pro amor ficar por perto
e pru sonho não acabar
tem que deixar as estrela no deserto
pra ilumiá os caminho de prumar
os rumo dos pensamento pro céu
enquanto você mais eu voltamo pro mundo de rapel

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